Dicas de leitura: confira algumas escolhas da equipe Aramis

Quantos livros você leu neste ano? Ler traz uma série de benefícios para o cérebro e até mesmo para a autoestima, além de dar mais repertório para o trabalho, conversas e a criatividade. Mas, com tantas opções disponíveis, é possível que você não saiba por onde começar. 

Guie-se pelo seu gosto e prepare-se para novas experiências, porque trouxemos 7 dicas de livros que vão conquistar você! 

7 dicas de leitura imperdíveis, segundo nossa equipe 

1. “Homens difíceis: os bastidores do processo criativo de Breaking Bad, Família Soprano, Mad Men e outras séries revolucionárias”, de Brett Martim 

Considerada uma das maiores séries de todos os tempos, Família Soprano foi um marco na dramaturgia. A trama trouxe uma nova forma de abordar a violência numa história voltada para a televisão. Além disso, colocou toda uma geração de homens metidos a “machões” para ouvir os lamentos de Tony Soprano no divã. Logicamente, uma produção histórica não foi tão fácil de colocar em prática. 

“Homens difíceis” é uma excelente dica de leitura para quem gosta de séries e quer entender como a televisão norte-americana conseguiu chegar a tamanho grau de excelência em séries dramáticas. Entenda mais a fundo como Família Soprano, Breaking Bad, Mad Man, The Wire, Game of Thrones e outras produções revolucionárias foram postas em prática. 

2. “Será que isso presta?”, de Jerry Seinfeld 

Ainda no assunto televisão, Jerry Seinfeld é considerado um dos maiores comediantes de todos os tempos. Sua série (Seinfeld) — uma “comédia sobre nada”, segundo o autor — influencia sitcoms mundo afora até hoje. Só por essa introdução, dá para saber que, de humor, Seinfeld entende. 

Em “Será que isso presta?”, o autor faz um imenso compilado de suas cinco décadas de dedicação ao stand-up. Mas também não deixa de ser uma autobiografia escrita em forma de piadas, com um humor afiado que só Seinfeld é capaz de fazer.  

3. “O Homem sem talento”, de Yoshiharu Tsuge 

Publicado originalmente em 1985, “O homem sem talento” é uma obra em quadrinhos que, por meio de um alter-ego, aborda a vida de seu autor — um ilustrador de mangás que se recusa a ceder à pressão das editoras e, com isso, comprometer sua obra. Com isso, o protagonista começa a vender pedras retiradas de um rio, mas ninguém tem interesse me comprá-las. 

Enquanto sua esposa insiste para que ele procure por uma forma de sustentar sua família, o “homem sem talento” se afasta cada vez mais da sociedade. Drama que se transforma em desespero antes da chegada da redenção, a obra é um marco do gênero watakushi (“quadrinhos do eu”), como são conhecidos os mangás autobiográficos. Uma obra-prima que mostra que quadrinhos podem sim ser muito profundos. 

4. “A insustentável leveza do ser”, de Milan Kundera 

Você pode não conhecer Milan Kundera, mas com certeza já ouviu falar sobre “A insustentável leveza do ser”. Um dos romances mais importantes do século XX, a obra aborda o romance entre quatro pessoas — Tereza, Tomas, Sabina e Franz — durante a década de 1960, com a invasão russa à Checoslováquia de pano de fundo.  

Amor, erotismo, traição, confiança, peso, leveza, história, guerra. Kundera consegue misturar todos elementos levando como base a teoria do Eterno Retorno, de Nietzsche. Sentimentos são abordados de forma profunda e filosófica — você pode não concordar, mas vai entender a decisão de cada personagem. 

5. “O andar do bêbado: como o acaso determina nossas vidas”, de Leonard Mlodinow 

O jogador A tinha tudo para ser o melhor do campeonato, mas B conseguiu esse título e ninguém sabe explicar o motivo. A verdade é que o ser humano não consegue lidar com o acaso, e Mlodinow — matemático e doutor em Física — usa “O andar do bêbado” para simplificar esse conceito. 

Além de usar exemplos que vão da Grécia Antiga a Hollywood, Mlodinow explica como identificar o acaso e o que fazer para lidar com fatores tão imprevisíveis quanto o andar de um bêbado — e que, infelizmente, não podemos controlar. 

Em parceria com Stephen Hawking, Mlodinow escreveu “Brevíssima História do Tempo”, best-seller traduzido em mais de 25 idiomas (e outra imperdível dica de leitura!). 

6. “Os deuses e o homem: uma nova psicologia da vida e dos amores Masculinos”, de Jean Shinoda Bolen  

Numa continuação de “As deusas e a mulher”, a médica, psiquiatra e analista junguiana Jean Shinoda Bolen traz os arquétipos masculinos representados pelos deuses gregos. É, portanto, uma psicologia masculina feita pela ótica feminina. Nesse contexto, Bolen traz uma visão empática, reflexo de suas experiências profissionais e, claro, pessoais. 

Com “Os deuses e o homem”, Bolen descreve defeitos e problemas por meio dos arquétipos masculinos, sempre conscientizando sobre a importância de haver mais sensibilidade e da valorização de suas qualidades positivas. É uma obra essencial para quem deseja conhecer melhor os meninos e os homens. 

7. “1984”, de George Orwell 

Clássico, o romance distópico de George Orwell foi escrito em 1949, mas seu enredo continua muito atual.  

Ambientado na Pista de Pouso nº1 (antes conhecida como Grã-Bretanha), o livro narra a história de Winston Smith, funcionário do Ministério da Verdade da Oceania que recebe a tarefa de perpetuar a propaganda do regime falsificando documentos públicos e da leitura. Assim, faz com que o governo pareça correto em todas as suas ações. Desiludido, o homem começa uma rebelião contra o sistema.  

Toda a história ocorre sob o regime do Grande Irmão, cuja descrição física remete a Adolf Hitler ou Horatio Herbert Kitchener. Toda a população está em constante vigilância das autoridades. 

A relação entre sociedade e Grande Irmão é, praticamente, de fé: todos os dias, a população deve interromper seu trabalho para atacar o foragido Emmanuel Goldstein e, em seguida, adorar seu governante. 

Pronto para colocar o hábito de leitura em dia? Para mais dicas de cultura, comportamento e bem-estar, continue acompanhando o Aramis Way!