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A Humanidade na Era da Inteligência Artificial 

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A Humanidade na Era da Inteligência Artificial 
Flávio Tavares Flávio Tavares

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George Orwell, em “1984”, já desenhou um mundo subjugado pela tecnologia, e de certa forma, vemos hoje sua visão ganhando contornos reais. A maneira como nos relacionamos com a tecnologia, nosso consumo incessante de mídia e as consequências psicológicas disso, pinta um quadro preocupante de nosso presente. 

Segundo dados, os americanos interagem com a mídia por mais de 11 horas diárias, isso mesmo, quase 12 horas. Paralelamente, vemos um aumento alarmante nas taxas de problemas de saúde mental, com a tecnologia sendo um provável catalisador. A Organização Mundial de Saúde aponta um dado chocante: cerca de 800.000 atentados contra a própria vida anualmente, com uma concentração preocupante entre os jovens. 

Tecnologia também tem sido instrumentalizada por regimes autoritários, ecoando os temores de Orwell de um mundo onde a liberdade é sacrificada em prol da segurança. Ao mesmo tempo, o choque geracional é palpável: os mais velhos tentam se adaptar a um mundo em constante mudança, enquanto os jovens sentem-se alienados. 

Porém, dentro deste panorama, há espaço para reflexão e reinvenção. Nietzsche nos convidou a “tornar-nos quem somos”. Precisamos equilibrar a “magia” da tecnologia, como diria Arthur Clarke, com a essência humana. 

O coração, em sua dupla função – biológica e simbólica -, é central nesta discussão. Em latim, “cor” e em grego, “kardia”, ambos significam “coração”, demonstrando sua universalidade. O coração é a morada das emoções, do amor, da alma. É o motor que nos move. 

Na era da AI, ainda não replicamos a profundidade do coração humano. A chave para as empresas de hoje é humanizar-se, pois são as pessoas que as formam. Mais que tecnologia ou meios digitais, são seres humanos apaixonados e comprometidos que elevam uma empresa. 

Nosso desafio como seres humanos é redescobrir a força transformadora que já existe dentro de cada um de nós. Não são as batidas do coração que contam, mas sim os motivos pelos quais ele pulsa. Não aguarde a transformação; mova-se em direção a ela, seja curioso, pesquise, aprenda como a tecnologia pode fazer o trabalho de robô para que você tenha mais tempo para SER humano.  

Ao enfrentarmos os desafios desta nova era, lembremo-nos de que em terra de robôs, quem tem coração é rei. Vamos juntos descobrir como reinar neste novo e fascinante mundo. 

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