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Dia do Rock com 10 discos que marcaram história

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Dia do Rock com 10 discos que marcaram história

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Se engana quem pensa que Rock tem só a ver com solos de guitarra e gritos agudos. O estilo é só a ponta do iceberg que engloba vários outros ritmos e sonoridades, fazendo com que dele nasçam inúmeras possibilidades.

Isso é atitude rock! Tudo que vai na contramão do que já existe, do que já foi produzido. É questionar a sociedade do momento, explorar instrumentos (convencionais e não convencionais), é pensar fora da caixa, se permitir.

E foi assim que grandes artistas se consagraram ao longo dos anos, desde a época do disco de vinil, onde escutar uma vitrola era o que prendia a gente em casa, o que fazia a festa acontecer.

Ainda hoje, nas caixas de som e fones de ouvido, algumas dessas bandas e obras icônicas marcam história e estão presentes nas trilhas dos filmes, nos passeios em família, com os amigos, aonde for. Afinal de contas, ouvir música é bom demais, não é mesmo? 

E para celebrar o Dia do Rock, comemorado hoje, 13 de julho, separamos 10 discos que marcaram história, além de algumas curiosidades sobre cada um deles.

Aumenta o som e vem com a gente!

Nirvana | Nevermind (1991)

Lançado em 24 de setembro de 1991, Nevermind é o segundo álbum de estúdio da banda de rock estadunidense Nirvana. Esse foi  o primeiro álbum da banda com a participação do baterista Dave Grohl.

Procurando fugir da cena grunge de Seattle, o vocalista Kurt Cobain se inspirou em grupos como Pixies, trazendo um rock calmo e barulhento, ao mesmo tempo.

Apesar da baixa expectativa com o projeto, Nevermind se tornou um estouro ao final de 1991, principalmente pelo sucesso do primeiro single “Smells Like Teen Spirit”. Além desse hit, o álbum ainda gerou outros singles que desbancaram as paradas de sucesso como “Come As You Are”, “Lithium” e “In Bloom”. 

Com mais de 35 milhões de cópias vendidas no mundo todo, Nevermind foi o maior responsável por trazer o grunge e o rock alternativo para a cena, sendo eleito um dos maiores álbuns de todos os tempos por revistas como Rolling Stone e Time.

Nirvana (Foto: Divulgação)

Pink Floyd | The Dark Side Of The Moon (1973)

Com o seu lançamento em 1 de março de 1973, The Dark Side of the Moon é o oitavo trabalho da banda britânica de rock Pink Floyd. Com letras autorais e instrumentais inusitados, o disco marca um giro no estilo do som da banda, explorando instrumentos de diferentes formas, além de efeitos sonoros “fora da caixa” para a época.

Na época, o integrante Syd Barrett havia saído da banda por estar lidando com fortes questões de saúde mental. Esse movimento fez com que o grupo se inspirasse em explorar temas como cobiça, doenças mentais e envelhecimento, neste projeto. 

A maior parte do conceito do disco foi desenvolvido enquanto a banda ainda estava em turnê e boa parte do material foi compartilhado ao vivo, antes mesmo de ser gravado.

Icônica, a capa do disco traz um prisma sendo atingido por um feixe de luz que se transforma em um arco-íris e, até hoje, estampa camisetas, quadros, posters e artigos de decoração ao redor do mundo.

The Dark Side of The Moon permaneceu no top 200 da Billboard entre 1973 e 1988, conquistando o recorde de permanência nas paradas de sucesso. Alguns anos depois, a Billboard mudou a forma de contabilizar esse ranking e, em 2009, o álbum entrou novamente na Billboard 200, mantendo-se por mais de 900 semanas.

Além do recorde de vendas representado por milhões de cópias vendidas no mundo todo, a obra é uma das favoritas dentre os fãs, além da crítica que o considera, até hoje, um dos álbuns de rock mais importantes da história.

The Beatles | Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967)

Referência no mundo do rock, o álbum Sgt. Pepper ‘s Lonely Hearts Club Band do grupo britânico The Beatles, é o oitavo álbum de trabalho da banda, lançado em 26 de maio de 1967. Sucesso de vendas e crítica, a obra permaneceu por 27 semanas no topo das paradas do Reino Unido e ocupou por mais de 15 semanas a primeira posição nos Estados Unidos.

Exaltado por inovar no estilo de produção musical, na escrita e no design gráfico, o disco foi apontado como um conector entre a música popular e a arte legítima, como nunca havia sido vista antes, se tornando uma verdadeira representação musical de toda uma geração.

Considerado um dos primeiros LPs de art rock, Sgt. Pepper colaborou com o desenvolvimento do rock progressivo, trazendo uma proposta multi gêneros ao incorporar psicodelia britânica com várias influências sonoras como vaudeville, circense, music hall, avant-garde, além de música clássica ocidental e indiana.

Dentre outros três prêmios, o projeto foi o primeiro LP de rock a conquistar um Grammy de Álbum do Ano em 1968, além de ser considerado “uma evolução histórica no progresso da música” pela revista Time. 

Joan Jett & The Blackhearts | I Love Rock’n Roll (1981)

Lançado em 18 de novembro de 1981, I Love Rock ‘n Roll é o segundo álbum da Joan Jett e o primeiro ao lado da banda The Blackhearts. Com apenas 23 anos, Joan Jett já era conhecida pelo sucesso que fez com sua primeira banda, formada por mulheres, chamada Runaways. 

Negado por quase todas as gravadoras da época, I Love Rock’n Roll custou a sair, mas ao cair no gosto do público, foi um “tapa” na cara dos estúdios que o rejeitaram. Com mais de 10 milhões de cópias vendidas até hoje, é um dos maiores sucessos da cantora e da banda. 

O disco traz várias composições autorais da Joan, além de alguns covers que marcaram época e são hit até hoje.

Joan Jett & The Blackhearts (Foto: Divulgação)

Led Zeppelin | Led Zeppelin IV (1971)

Sem se importar com títulos, o quarto álbum da banda britânica de rock Led Zeppelin leva o nome Led Zeppelin IV.

Para confrontar a crítica que detonou o projeto anterior de título Led Zeppelin III, o líder e vocalista da banda, Jimmy Page, decidiu que o quarto álbum também não teria nome. Para Jimmy o que contava mesmo era o conteúdo musical presente na obra e, a única coisa que pediu, foi para que cada integrante escolhesse um símbolo que os representassem na capa.

Com as gravações acompanhadas por membros dos Rolling Stones, a banda começou a gravar o disco no final de 1970 e usou vários estúdios na Inglaterra e nos Estados Unidos. 

Composta por Jimmy em parceria com o vocalista Robert Plant, a principal faixa do álbum, “Stairway to Heaven”, nunca foi lançada oficialmente como single, mas se tornou a canção mais ouvida daquele ano, sendo considerada uma das melhores músicas de rock até hoje.

Logo no lançamento, a obra atingiu o topo das paradas de sucesso, além de se tornar o disco mais comprado do ano nos Estados Unidos, em apenas dois meses. Hoje, já se tornou um dos álbuns mais vendidos do mundo, além de ser considerado um dos discos de rock and roll mais relevantes da história. 

David Bowie | The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (1972)

Popularmente conhecido como Ziggy Stardust, o quinto álbum do britânico David Bowie é uma obra inspirada num rock star fictício.

Para esta obra, Bowie criou um alter ego que é um Rock Star mensageiro de extraterrestres. Conhecido pelas melodias e influências glam rock, o disco aborda temas sobre sua visão de vida, além de assuntos polêmicos para a época como drogas e orientação sexual, sendo considerada uma obra controversa e inovadora. 

Eleito várias vezes um dos maiores álbuns de todos os tempos, ocupando os topos das paradas de sucesso, a obra ainda ganhou um filme com o mesmo nome, que foi lançado em 1973, dirigido por D.A. Pennebaker.

Rolling Stones | Exile On Main St. (1972)

Estreado como um LP duplo em 1972, Exile on Main St. é o décimo álbum de estúdio da banda britânica The Rolling Stones. Apesar de ter chegado a primeira posição entre os discos mais vendidos nos Estados Unidos, no início o álbum foi pouco notado pela crítica, mas anos depois passou a ser considerado uma das maiores obras do grupo.

Trazendo influências do rock and roll, country music, blues, gospel e soul music, em 2003 o projeto foi classificado na 7º posição pela revista Rolling Stone na lista com “Os 500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos”, além de entrar para o Hall da Fama do Grammy em 2012.

O nome do álbum se dá pois em 1971, os Stones deviam uma quantidade exorbitante de impostos no Reino Unido e resolveram deixar o país antes que o governo tomasse seus bens.

Auto-exilado, o grupo se abrigou na França e, como não tinham um estúdio de gravação adequado, resolveram usar o porão de uma mansão alugada pelo vocalista Mick Jagger, além de toda a aparelhagem do Rolling Stone Mobile Studio, o caminhão de gravação móvel da banda.

Rolling Stones (Foto: Divulgação)

The Jimi Hendrix Experience | Are You Experienced (1967)

Lançado em 1967, Are You Experienced é o disco de estreia da banda de rock The Jimi Hendrix Experience. Sucesso de público e crítica, a obra é considerada até hoje, uma das produções mais icônicas da história do rock.

Com um dom fora do comum, a forma com que Jimi Hendrix comandava a guitarra elétrica, fez com que fosse estabelecida uma nova visão para o hard rock e a música psicodélica.

Logo após seu lançamento, Are You Experienced passou 33 semanas em 2° lugar nas paradas de sucesso, além de alcançar o 5° lugar na Billboard 200 por 106 semanas. Eleito um clássico do rock, em 2005 foi classificado no 15° lugar da lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos, pela revista Rolling Stones.

Patti Smith | Horses (1975)

Lançado em novembro de 1975, Horses é o álbum de estreia da cantora norte-americana Patti Smith. Um dos ícones da cena rock underground dos anos 70, Horses marcou história no movimento punk rock. 

Considerado um disco que marca a transição entre duas gerações, do rock clássico para o punk, as composições de Smith em Horses são inspiradas em suas próprias vivências, especialmente com a sua família.

Até hoje, Horses aparece em listas profissionais como um dos maiores álbuns de todos os tempos, sendo reconhecido como uma gravação fundamental para a história do punk, dentre outros movimentos que vieram depois do rock.

Queen | A Night At The Opera (1975)

Lançado como o quarto álbum de estúdio do Queen, A Night at the Opera veio ao mundo  no final de 1975. Para este projeto, a banda britânica de rock usou e abusou de instrumentos como piano, entre outros, nunca experimentados pelo grupo nos discos anteriores.

As faixas  “Bohemian Rhapsody” e “You’re My Best Friend” foram os grandes sucessos do disco na época e ecoam nos nossos ouvidos até hoje. E para título de curiosidade, a gravadora não acreditava que “Bohemian Rhapsody” poderia se tornar  um hit.

A maioria das músicas foram compostas por Freddie Mercury e Brian May, o vocalista e o guitarrista do grupo, mas o disco também conta com composições do baixista e do baterista, John Deacon e Roger Taylor. As melodias e arranjos foram feitas pelo grupo todo.

O sucesso e alcance de A Night at the Opera, levou o Queen a se consagrar no mundo da música, atingindo o topo das paradas musicais, além de ser um dos álbuns de rock mais vendidos da época e uma das melhores obras sonoras até hoje.  

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