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Alimentação sustentável: o que é, quais os desafios e como praticar

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Alimentação sustentável: o que é, quais os desafios e como praticar

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Na busca pelo essencial e visando preservar a natureza, há um crescente aumento de pessoas fazendo escolhas mais conscientes na hora de se alimentar, optando por caminhos mais orgânicos e nutritivos. 

E, quando falamos sobre alimentação sustentável, é importante entender que isso vai além do ato de nos alimentarmos bem com legumes, frutas e verduras orgânicas, livre de aditivos químicos.

Isso também envolve uma cadeia de produção do bem, que cuida das pessoas, desde o campo até a mesa. Isso é o que sustenta e fortalece uma agricultura orgânica de verdade.

Por isso, antes mesmo de te mostrar alguns hábitos importantes na busca por uma nutrição mais consciente, é preciso entendermos como está este mercado, onde muitas pessoas, infelizmente, ainda passam por situação de insegurança alimentar em suas famílias. 

Vem com a gente!

Os benefícios de uma alimentação sustentável e os desafios pelo caminho

Com o aumento da procura por uma vida mais saudável, a indústria fica aquecida para atender a essa demanda e isso, em médio e longo prazo, vai mudar toda a sociedade.

De dentro para fora, uma alimentação mais saudável impacta não só no organismo, mas em toda a cadeia, que se torna mais humanizada, valorizada e assistida.

A natureza sofre menos interferência e pode começar a se regenerar, após tanto tempo sofrendo com descasos, enquanto o micro agricultor e as agriculturas familiares passam a ser mais valorizadas.

Se a gente não pensar que o caminho é a sustentabilidade e a saudabilidade, estamos condenados à extinção. 

Antes mesmo de pensarmos em alimentação sustentável, não podemos ignorar esse momento delicado onde milhares de famílias passam por situação de insegurança alimentar no Brasil, fazendo com que o preço seja um fator relevante na hora de consumir orgânicos.

Uma pesquisa realizada pela Organis aponta que 70% das pessoas no mundo ainda não consomem orgânicos, sendo que 41% delas não têm orçamento para isso. No Brasil, o cenário é pior, visto que a diferença de preço entre orgânico e convencional pode chegar a 250%. Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa é de 15%.

Algumas iniciativas já começam a despontar na busca por soluções para sanar esse problema. O Mercado Diferente, por exemplo, oferece um clube de assinatura em que você recebe uma cesta de alimentos orgânicos em sua casa até 40% mais barato que em outros lugares.

A foodtech utiliza em boa parte de duas cestas alimentos que seriam descartados nos mercados, simplesmente por terem uma aparência fora do convencional.

Outra boa notícia é que, recentemente, a Comissão de Agricultura do Senado aprovou o PL 6.033/2019, que isenta vários impostos do agricultor que cultiva produtos orgânicos e produtos sem lactose.

O projeto agora segue para a Comissão de Assuntos Econômicos. Essa decisão impacta diretamente na produtividade, resultando na queda dos preços.

5 dicas para começar a praticar uma alimentação sustentável

Alguns pequenos hábitos já fazem toda a diferença na hora de optar por um consumo nutritivo mais consciente. 

Mais importante que adotar todos os hábitos de uma vez, é escolher um passo de cada ou um dia da semana para começar a praticar aos poucos.

Vamos às dicas!

Valorize o consumo de orgânicos: se estiver dentro do seu orçamento, priorize alimentos orgânicos, pois valorizam toda a cadeia, desde o plantio até a colheita. 

Consuma alimentos da época: procure consumir alimentos sazonais, produzidos naturalmente em escala. Isso ajuda a reduzir custos, diminuir o uso de agrotóxicos e os impactos ao meio ambiente. 

Evite o uso de embalagens: reduza o consumo de alimentos industrializados, geralmente armazenados em embalagens feitas de materiais que demoram para deteriorar na natureza. Além disso, utilize ecobags para evitar o uso de sacolas plásticas.  

Evite desperdício de alimentos: aproveite ao máximo os alimentos. Hoje em dia existem receitas para reaproveitar desde a casca até as sementes. Além disso, trabalhar a compostagem em casa pode ser uma ótima forma para reaproveitar essas partes que seriam descartadas, além de produzir o seu próprio adubo orgânico.

Evite ou reduza o consumo de carnes: se você come carne todos os dias, escolha um dia da semana onde naquela data você não irá consumir. Existe um movimento chamado “segunda sem carne” que propõe uma mudança leve, mas que resulta em números expressivos na redução do consumo de água e emissão de gás carbônico advindos da pecuária. 

Essas são apenas algumas dicas de alimentação sustentável para quem pode e quer começar hoje mesmo a praticar hábitos mais conscientes. Sabemos que os desafios são muitos e o mais importante hoje é que todos tenham direito às principais refeições diárias.

O que queremos mostrar é que no “mundo ideal”, seria ótimo que todos tivessem acesso a um padrão mais sustentável, tanto pelos benefícios que isso traz a natureza, mas também porque sustentabilidade é sobre garantir que as pessoas vivam em condições dignas na sociedade.

E você, o que sabe sobre alimentação sustentável? Compartilhe esse artigo e comente o que esquecemos de falar aqui. 

Conheça as iniciativas sustentáveis Aramis.


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